Criado em 1990, o novo acordo ortográfico veio para substituir o Formulário Ortográfico de 1943 e também para facilitar o uso da gramática. O objetivo da reformulação do novo acordo é unificar a escrita de todos os países que falam o português. As novas regras entraram em vigor no Brasil em 2009, mas só começaram a valer em 2016.
Principais mudanças:
Acentuação
• Foi abolido o acento agudo dos ditongos “oi” e “ei” das palavras paroxítonas. Ex.: Ideia. Nas palavras oxítonas esses ditongos continuam acentuados.
• Foi abolido o acento circunflexo dos ditongos “oo” e “ee” das palavras paroxítonas. Ex.: Voo.
• Foi abolido a acentuação da vogal “i” e “u” antes dos ditongos. Ex.: Feiura.
Trema
• Foi abolido de todas as palavras da língua portuguesas, exceto palavras derivadas de nomes estrangeiros. Ex.: Müller – Palavras como: Consequência, perderam a trema.
Hífen
• O hífen é utilizado para separar duas letras iguais de palavras diferentes ou quando a segunda palavra inicia com “h”. Nas demais situações, o prefixo é escrito junto à segunda palavra.
• Quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, ocorre duplicação dessas consoantes. Ex.: Micro-ondas, sobre-humano. Palavras como: autoestima e antirrugas perdem o hífen.
• Nas palavras compostas o hífen será mantido no caso das palavras em que a sua união formem o mesmo significado. Ex.: Sexta-feira e meia-lua. Dentre as palavras compostas, que não utilizam mais o hífen, podemos citar: Paraquedas.
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