Uso Dos Porquês

Alguma vez, ao escrever uma redação ou até mesmo uma mensagem, você já parou para se perguntar qual era a forma correta do “porquê” naquela frase? A dúvida quanto ao uso dos porquês é uma temática bastante polêmica, afinal, quando usar um e outro? 

Sabendo que a exata aplicação pode ser um grande diferencial na redação de um concurso público, preparamos este artigo para você. Confira! 

Qual é a regra do uso dos porquês?

A Língua Portuguesa é certamente uma das mais complexas e difíceis de todo o mundo. Existem muitas regras que devem ser atentamente aprendidas na escola para que, na fase adulta, você não perca oportunidades de emprego quanto a sua ortografia, por exemplo. 

Uma dessas regras se dá ao uso dos porquês. Afinal, saber aplicá-la corretamente durante uma redação pode fazer toda a diferença em relação a compreensão e interpretação do texto. 

Ao todo, existem quatro tipos de porquês e todos eles são aplicados de formas diferentes em uma oração. Veja abaixo quais são:

  • por que: utilizado em perguntas;
  • porque: utilizado em respostas;
  • por quê: utilizado em perguntas ao final de uma frase;
  • porquê: indica motivo, razão, e pode ser usado como substantivo. 

A seguir, separamos exemplos dessa regra gramatical e quando é necessário usar um ou outro. Acompanhe!

Use o por que para…

O “por que” separado e sem acento pode ser usado no começo de perguntas, ou seja, no início de uma frase, ou no meio de orações interrogativas diretas. 

Sendo assim, a ideia do seu uso é indicar o sentido de por qual razão ou pelo qual. Por exemplo:

  • “Por que José não se cadastrou para realizar a prova no concurso?”;
  • “Por que será que não estudei mais sobre o assunto de Direitos Humanos para o teste?”. 

Agora, quando o “por que” está sendo usado no meio de uma frase, o mesmo tem a função de pronome relativo, por exemplo:

  • “O exame por que passei foi muito difícil”;
  • “A razão por que não passei, eu ainda não sei”.

Para ficar mais fácil de associar o seu uso no meio de uma oração, tente substituir o pronome para “por qual” ou “pelo qual”. Se a troca der certo, você já sabe qual será a aplicação correta! 

Use o porque para…

Talvez o mais usado seja o “porque” junto e sem acento. Ele tem a função explicativa sobre algo ou alguma coisa e pode ser facilmente substituído por “pois”, “uma vez que” e “para que”. 

Veja abaixo alguns exemplos da sua aplicação correta:

  • “Não consegui chegar ao local da prova porque houve um acidente na rodovia”;
  • “Eu entendi a questão porque o professor apresentou vários exemplos”.

Use o por quê para…

O “por quê” gera muitas dúvidas, pois ele também dá o sentido de uma frase interrogativa direta. Porém, diferentemente do “por que”, ele é usado ao final de uma oração. 

É importante saber que sua aplicação também pode dar um sentido exclamativo ou interrogativo quando você der uma pausa, com um ponto final, e depois iniciar a pergunta novamente. Veja abaixo:

  • “O resultado ainda não saiu? Por quê?”;
  • “Nós não vamos mais juntos por quê?”. 

Use o porquê para…

Já o “porquê” junto e com acento tem valor de substantivo — palavras que designam seres — e indica um motivo ou uma razão.  

Repare que ele aparece em frases antecedendo um artigo, pronome, adjetivo ou numeral:

  • “Queria entender o porquê de isso ter caído na prova.”;
  • “Não foi explicado o porquê de termos sido desclassificados”. 

E aí? Conseguiu agora diferenciar e entender o uso dos porquês? 

Por que saber a ortografia correta é importante?

Saber fazer uma sentença com a ortografia correta, ainda mais em concursos, pode fazer com que você se destaque entre os outros participantes. Afinal, dominar o idioma do seu país é primordial. 

É fato que muitas palavras mudaram depois que o Novo Acordo Ortográfico entrou em vigência. Porém, algumas regras permaneceram da mesma forma. 

Para te ajudar a se preparar para um exame, uma dica útil que todos os participantes deveriam fazer, é praticar a leitura de textos atualizados e, é claro, de fontes confiáveis. 

O exercício de ler vai fazer com que o seu cérebro memorize automaticamente a grafia de certas palavras, inclusive, de como empregá-la e fazer o seu uso correto durante uma conversa ou escrita. 

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Fonte> Focus concursos

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